Aproveitem bem esse espaço de debates!

domingo, 26 de outubro de 2008

Consciência Negra! Será?

“Na luta contra o racismo, o silêncio é omissão”.
Jacques d´Adesky

Estamos nos aproximando de mais um 20 de novembro, data do assassinato de Zumbi, em 1665 e desde 1971, tornou-se também o Dia da Consciência Negra. Infelizmente, ainda é comum nos centro escolares, seja público ou particular, que esta data e o papel do negro sejam lembrados apenas com a proximidade do evento, que para muitas cidades já correponde a um feriado. Mas, já temos ciência que a educação precisa melhorar muito, para representar de fato, uma educação de qualidade. Atrelada à lei 10.639/03 que estabelece a obrigatoriedade da temática africana e afro brasileira nos currículos escolares, gostaria que vocês, alunos, ou apenas leitores curiosos opinassem acerca do racismo, ou melhor, plagiando uma campanha desenvolvida a alguns anos, ONDE VOCÊ GUARDA SEU RACISMO?


Um Feliz 20 de Novembro para todos!

domingo, 7 de setembro de 2008

Na ficção a realidade é outra coisa!











Pintado em 1888, o quadro Independência ou Morte, de Pedro Américo, é a mais conhecida representação do que aconteceu na tarde de 7 de setembro de 1822 (na realidade 6 de setembro). Uma leitura do pintor, cheia de “licenças poéticas”. Pedro Américo resumiu:"A realidade inspira, e não escraviza o pintor."Veja algumas "licenças":
As mulas que levavam a comitiva – incluindo D. Pedro – foram substituídas por imponentes cavalos.
D. Pedro ganhou feições garbosas e ar resoluto – seria impróprio retratar o futuro imperador com expressão de que estava sofrendo incômodo gastro-intestinal. Segundo cronistas da época uma dor de barriga foi o motivo da parada nas colinas do Ipiranga.
A correnteza do riacho devia passar por trás de quem observa a cena. Em nome da estética, o riacho ficou entre a cena e o espectador.

Fonte: Almanaque Brasil Cultura, setembro/2008.
Após a leitura do artigo acima sobre como alguns marcos históricos, ou mesmo personagens históricos foram construído, discuta com seu colegas e responda as seguintes questões: Quais os interesses da elite brasielira em retratar o Ato da Independência de maneira distinta daquela que ocorreu às margens do Ipiranga? Até que ponto podemos relacionar esse fato ao processo de consolidação da independência do Brasil iniciado com a coroação de D. Pedro I?

sábado, 16 de agosto de 2008

Eleições 2008! É hora de refletir!

As eleições municipais estão chegando, e com ela estamos vivenciando todas as inquietudes referentes a um processo eleitoral. Os jovens buscaram tirar o título em tempo hábil; os candidatos aliaram aos partidos cuja missão representassem um ideal que eles iriam defender(ou não) caso sejam eleitos, e nós, eleitores? O que estamos fazendo? A justiça libera indivíduos para se tornarem elegíveis, carros de som com propagandas, músicas estão nas ruas, "santinhos" estão sendo distribuídos, e nós, vamos deixar para pensar na última hora, ao lado da urna. Diante dessa situação, vamos responder a seguinte pergunta: Outubro está vindo aí, e com ele as eleições. E nós, qual postura iremos tomar enquanto cidadãos?

quarta-feira, 2 de julho de 2008

São João em Cachoeira: pura História!




Como esse blog não tem o objetivo de descrever meus passos, meu dia a dia, como se eu fosse uma celebridade, preciso esclarecer para vocês por que vou falar do meu São João. O motivo principal é porque depois de muitas indecisões, escolhemos viajar para Cachoeira, cidade localizada no Recôncavo Baiano, na verdade ficamos hospedados em São Felix, que fica a 1 Km de Cachoeira, basta atravessar uma longa ponte rodoferroviária construída por ingleses e inaugurada por D. Pedro II em 1859.
Segundo informações de um site não muito confiável, o que merece que em outro momento eu pesquise sobre isso, Cachoeira já foi conhecida como a “Meca da Bahia”, pela forte influência dos Malês na região. Não discordando do site, nem tão pouco confirmando tal informação, a presença negra realmente é forte nas duas cidades, fato esse identificado pelas características físicas e culturais da população local.
Chegar a Cachoeira foi fácil, difícil foi deixar a cidade, ou melhor, as cidades (Cachoeira e São Feliz). A arquitetura faz com que você se sinta num cenário dos séculos XVIII e XIX, igrejas, museus, casarões, o Paço Municipal. Sem falar dos bares com decorações rústicas, sebos, museus que se misturam a fábricas de charutos, e ainda fazem campanha para que cada visitante adote uma arvore e ajude no reflorestamento da Mata Atlântica.
Mais do que dançar forró durante os dias em que permanecemos lá, ao som de Acarajé com Camarão, Leonardo, Magníficos e outros cantores, não muito conhecidos, mas que animaram a festa e colocaram o povo para curtir embaixo da chuva, essa viagem foi uma reconquista, uma volta aos tempos de faculdade, quando era muito mais comum visitarmos museus, e apreciar o passado. E viva o São João!

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Organizar idéias é o primeiro passo, por SIMONE HARNIK







Você entrega a prova e sai com aquela impressão de que poderia ter explicado melhor a resposta da pergunta três de biologia? Ou de que deveria ter feito uma amarração mais precisa entre os argumentos da redação? Esse tipo de falha tem nome: dificuldade na organização do pensamento. Mas não se preocupe, há como aprimorar a forma de ordenar as informações. "O modo de organizar o pensamento é diferente para cada um. Alguns organizam melhor pensando, outros, falando, e outros, escrevendo", explica a coordenadora do curso de letras da PUC-SP, Mercedes Canha Crescitelli. "Mas o jovem tem de ter consciência de que organizar o pensamento é o momento inicial. Depois, tem de fazer rascunho, trabalhar o texto, trocar a ordem de parágrafos." A aprendizagem da linguagem, das formas de articular informações, acontece, segundo Irene Maluf, psicopedagoga e presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia, ainda na infância e na adolescência, dos sete aos 12 anos. "Essa é a época em que o organismo vai se inserir no mundo culto, tem energia para o conhecimento, curiosidade, observação. A partir dos 12 anos, o corpo começa a ficar voltado para o desenvolvimento das sensações, da sexualidade, há o crescimento dos seios, os hormônios mudam", explica a psicopedagoga. E é aí que mora o problema: quando a fase de desenvolver a sexualidade está no fim, chegou a hora dos vestibulares. "O corpo não estava voltado para novos conhecimentos com tanta intensidade, então chega ao vestibular depauperado. Se o jovem teve dificuldades de aprendizagem na área da escrita, elas vão transparecer no vestibular", diz Irene. "Se as dificuldades forem trabalhadas, é claro que o jovem vai superá-las. O esforço vale muito na atividade intelectual", pondera. Para Mercedes, além das dificuldades com a língua, um problema que pesa no desempenho é ter o que falar. "As dificuldades com o texto não se restringem a problemas textuais. Acabam envolvendo a falta de conhecimento prévio sobre o tema. É difícil ter alunos com muitas idéias e dificuldade de organizar. O contrário é o que acontece mais, os estudantes têm poucas idéias e não conseguem colocá-las no papel", afirma. Por isso a professora considera que ler jornais e revistas pode ajudar na hora de escrever a redação, por exemplo. "Ter domínio do assunto, discutir na escola ou com amigos é fundamental para organizar idéias. No texto, além dos argumentos, o vestibulando precisa levar em conta os contra-argumentos, fazer a discussão." Mais do que ter conteúdo, numa prova de vestibular o candidato tem de estar ciente de que tem um tema restrito. "Além da ligação entre as informações nos parágrafos e entre parágrafos, o estudante deve se preocupar em ser coerente com o que foi pedido."