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domingo, 7 de setembro de 2008

Na ficção a realidade é outra coisa!











Pintado em 1888, o quadro Independência ou Morte, de Pedro Américo, é a mais conhecida representação do que aconteceu na tarde de 7 de setembro de 1822 (na realidade 6 de setembro). Uma leitura do pintor, cheia de “licenças poéticas”. Pedro Américo resumiu:"A realidade inspira, e não escraviza o pintor."Veja algumas "licenças":
As mulas que levavam a comitiva – incluindo D. Pedro – foram substituídas por imponentes cavalos.
D. Pedro ganhou feições garbosas e ar resoluto – seria impróprio retratar o futuro imperador com expressão de que estava sofrendo incômodo gastro-intestinal. Segundo cronistas da época uma dor de barriga foi o motivo da parada nas colinas do Ipiranga.
A correnteza do riacho devia passar por trás de quem observa a cena. Em nome da estética, o riacho ficou entre a cena e o espectador.

Fonte: Almanaque Brasil Cultura, setembro/2008.
Após a leitura do artigo acima sobre como alguns marcos históricos, ou mesmo personagens históricos foram construído, discuta com seu colegas e responda as seguintes questões: Quais os interesses da elite brasielira em retratar o Ato da Independência de maneira distinta daquela que ocorreu às margens do Ipiranga? Até que ponto podemos relacionar esse fato ao processo de consolidação da independência do Brasil iniciado com a coroação de D. Pedro I?

Um comentário:

Unknown disse...

7de setembro data comemorativa.