O 7 de setembro de 2010 foi marcante para a população de Itaberaba. Sob organização da Secretaria de Educação e Cultura do Município, foi realizado junto às escolas da rede pública e privada um magnífico desfile de comemoração da Independência do Brasil. Cada escola apresentou uma temática ligada as especificidades do nosso município, Estado e claro, do Brasil. O Colégio Estadual Centenário ficou responsável por desenvolver as atividades do mês de setembro com o tema da criação de gado em nosso país. Os alunos e professores levaram para a Praça JJ SEABRA todos os materiais produzidos durante um mês inteiro de trabalho e estudo, agregando muito criatividade e entusiasmo. O que não faltou no evento foram dedicação e compromisso, além de muita diversão. Mas, o ápice da passagem do Colégio Estadual Centenário foi a entrada da enorme carroça sendo puxada por um cavalo.
quinta-feira, 17 de março de 2011
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Iniciando nossas atividades
Para começar nossas atividades, vamos analisar a seguinte frase:“Na luta contra o racismo, o silêncio é omissão”. Jacques d´Adesky
Quem tiver interesse, pode consultar o blog da Professora Gisélia.
Depois de uma pequena licença maternidade, estou com todo gás para começarmos nosso ano letivo e durante nossos próximos meses estaremos desenvolvendo a montagem de um Museu Afro na nossa escola. Todas as orientações serão publicadas neste blog, e também será atravez dele que espero receber todas as suas dúvidas e sugestões. Segue abaixo os temas a serem pesquisados por cada turma, são os mesmos encontrados no site do Museu Afro Brasil.
ÁFRICA - DIVERSIDADE E PERMANÊNCIA
História, Cultura e Arte.
A África, lugar de origem da espécie humana sob a forma do Homo Sapiens sapiens, é também, no entanto, matriz
e raiz de culturas que se disseminam na América no rastro da escravidão desde o século XVI.
Encontram-se elementos que mostram a imensa diversidade das culturas africanas e da arte por elas produzida. Gravuras e fotografias retratam poderosas figuras de reinos africanos do passado, bem como situações cotidianas, mostrando a diversidade étnica dos povos da África depois reduzidos à escravidão no Brasil.
TRABALHO E ESCRAVIDÃO
Trabalho, castigo e resistência.
Trata do papel dos africanos escravizados e seus descendentes na construção da sociedade brasileira, como mão de obra essencial em todos os seus ciclos de desenvolvimento econômico. A condição desse processo foi a violência brutal que impôs o domínio sobre o corpo e a alma do escravo, suscitando, em contrapartida, diferentes estratégias de resistência, da rebelião aberta à silenciosa impregnação da sociedade e da cultura do Brasil pelos seus costumes e valores.
O SAGRADO E O PROFANO
Devoção e diversão
O cristianismo imposto aos africanos escravizados acabou por lhes fornecer, no entanto, importantes espaços sociais para a preservação de suas culturas de origem. O catolicismo barroco colonial sempre viu no espetáculo de suas grandes festas um instrumento para transmitir a todos a doutrina cristã, independente de sua condição social, pelo simbolismo das imagens, cores e sons. Legitimando o poder da realeza portuguesa, ele multiplicou também as festas cívicas de que todo povo era chamado a participar, em celebrações onde a devoção era seguida da diversão, com teatro, fogos de artifício e corridas de touro, reunindo num mesmo espetáculo as manifestações sagradas e profanas. Este núcleo mostra a apropriação pelos escravos africanos e seus descendentes dessas celebrações festivas a partir das referências de suas culturas de origem, permitindo-lhes preservar muitos de seus elementos, que se conservam ainda hoje no catolicismo popular e nas festas consideradas “folclóricas”.
RELIGIOSIDADE AFRO-BRASILEIRA
Ancestralidade, rito e devoção.
No Brasil, a escravidão colocou em contato as religiões de diferentes povos africanos, que acabaram por assimilar e trocar entre si elementos semelhantes de suas culturas. Assim se sobrepuseram e se fundiram divindades, ritos e cultos de origem distinta num amálgama comum de que surgiram as religiões afro-brasileiras. O candomblé de origem ioruba é uma das religiões afro-brasileiras mais difundidas em todo o país, tendo assimilado ao panteão de seus deuses – os orixás – divindades de várias outras culturas africanas. Seu culto é também conhecido como xangô ou tambor de mina no Nordeste, batuque no Sul ou macumba no Sudeste, distinguindo-se igualmente as diferentes “nações” de que se originam as formas de seus ritos, keto, gege, angola etc. Isto evidencia as transformações e as permanências africanas nas religiões afro-brasileiras.
HISTÓRIA E MEMÓRIA
História, Palavra e Corpo.
Confiscar a memória de um escravo, quebrando seus vínculos de pertencimento, é uma forma eficaz de garantir sua dominação. Impedir um homem livre de reconhecer no passado aqueles que lhe serviriam de modelo no presente é perpetuar sua dominação, negando-lhe o direito à memória de sua própria história para reconstruir sua identidade estilhaçada. Este é o caso da memória negra no Brasil. Graças a uma manifestação perversa do preconceito, nega-se ao negro o direito à memória pelo “embranquecimento” dos negros e mulatos que por seus feitos se inscreveram em nossa história, esquecendo-se de sua cor, como se, sendo bem sucedidos, fossem naturalmente brancos. Procura resgatar como negro quem negro foi e quem negro é na história do Brasil, apresentando personalidades negras que se destacaram em diversas áreas, da colônia aos dias atuais.
ARTES
Sacra, Acadêmica, Contemporânea, Erudita e Popular.
A maioria dos artistas atuantes nesse período eram negros ou mestiços de negros com brancos e muitos produziam obras coletivas nas confrarias de artes e ofícios. A religião católica fomentou a produção artística do século XVIII por meio de encomendas de esculturas em madeira representando imagens de santos; encomendas de pinturas para tetos de igrejas e objetos litúrgicos confeccionados em ouro ou/e prata; além dos “desenhos” das próprias igrejas. Esse período que abrange as artes plásticas, arquitetura, literatura e música é conhecido como Barroco, considerada a primeira expressão artística com características brasileiras.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Política de cotas no Brasil
No Brasil as principais políticas de cotas são: Cotas Raciais, Cotas de Gênero Sexual, Cotas Sócio-econômicas. Elas têm por objetivo desenvolver a igualdade social, porém, grupos contrários à sua implantação dizem, em seus discursos, que a implantação de cotas fere o direito constitucional da igualdade que diz que todos são iguais perante a lei.
Cotas Raciais
Nos últimos anos vêm crescendo a reivindicação e a implantação de cotas raciais em diversas instituições brasileiras. Os defensores dos sistemas de cotas raciais justificam sua implantação afirmando que eles são necessários para corrigir erros históricos como a escravidão dos negros.
Onde já é possível encontrar cotas raciais implantadas:
- Programas televisivos (nos últimos anos têm aumentado a presença de atores, repórteres e apresentadores afro-descendentes na TV, principalmente devido à reivindicação de grupos que defendem os direitos dos negros);
- Comerciais de TV;
- Universidades públicas;
- Universidades particulares através do PROUNI;
Cotas de Gênero
A cota já implantada desse tipo que merece maior destaque é a que obriga aos partidos políticos e coligações a terem o mínimo de 30% de candidatos de cada gênero sexual em suas chapas que concorram aos cargos legislativos nas eleições municipal, estadual e federal.
Cotas Sócio-Econômicas
Nesse tipo de cotas merecem destaque as isenções de pagamento de impostos, de pagamento de inscrições para concursos e vestibulares e outras isenções destinadas às pessoas de baixa renda.
O sistema de cotas é considerada uma medida polêmica, gerando debates acalorados nos círculos acadêmicos. É algo que divide opiniões, embora seja um consenso de que algo deva ser feito para diminuição das desigualdades entre os cidadãos e grupos sociais. Alguns argumentam que o problema é de base e que atacar as conseqüências não resolve o problema, apenas cria outro.
Uma das contradições relacionadas às cotas de cunho racial frequentemente citadas diz respeito à institucionalização do racismo: para alguns críticos, a distinção de etnias por lei acabaria por agravar o racismo já existente.
Controvérsias
Algumas controvérsias específicas às cotas de cunho racial residem no fato de que seria difícil definir quem teria direito a tais políticas. Alguns defendem o critério de autodeclaração, outros defendem a instauração de uma comissão de avaliadores que, baseados em critérios objetivos e subjetivos, decidiriam quem teria direito às cotas. Esta questão não é ponto pacífico, pois não há consenso sobre o tema. Em geral, as cotas raciais são voltadas para a população autodeclarada negra - podendo abranger os pardos que se declarem negros. Um caso ocorrido em 2007 na Universidade de Brasília, reacendeu a polêmica, pois dois gêmeos univitelinos foram classificados como sendo de etnias diferentes.
Ações de inconstitucionalidade já foram propostas por alguns políticos e entidades da sociedade civil contra o sistema de cotas. Outros também se mobilizaram na defesa da reserva de vagas.
Ocorre também que, ao analisar o sistema de cotas, sua aplicabilidade e seus possíveis bônus ou ônus, deve-se perceber que qualquer ação afirmativa, que busca transpor as desigualdades e a igualdade material (utopicamente), deve ser aplicada por um determinado tempo, ou seja, não é um instituto que deva ser aplicado com um finalidade definitiva .Juntamente a isso, há de se entender que as ações afirmativas, como o sistema de cotas, devem possuir ações conjuntas, atacando o problema desde a sua raiz, pois nenhum problema social foge da deficiência das estruturas de base, como educação, distribuição de renda, falta de oportunidade, e outros.
Com base no texto diga se você é contra ou a favor da política de cotas e dê uma justificativa para o seu posicionamento(Por que é contra? Por que é a favor?)
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
História da Amazônia
A HISTÓRIA da região tem sido, da chegada dos primeiros europeus à Amazônia até os dias atuais, uma trajetória de perdas e danos. E nela, a Amazônia tem sido, e isso paradoxalmente, vítima daquilo que ela tem de mais especial — sua magia, sua exuberância e sua riqueza.
Não se trata de uma queixa, mas de uma constatação simples: a Amazônia foi sempre mais rentável e, por isso, mais útil economicamente à Metrópole no passado e hoje à Federação, do que elas o tem sido para a região. A Amazônia foi no passado "um lugar com um bom estoque de índios" para servirem de escravos, no dizer dos cronistas da época; uma fonte de lucros no período das "drogas do sertão", enriquecendo a Metrópole; ou ainda a maior produtora e exportadora de borracha, tornando-se uma das regiões mais rentáveis do mundo, numa certa fase. Na Segunda Guerra Mundial, fez um monumental esforço para produzir borracha para as tropas e equipamentos dos Aliados. Mas é mais recentemente que ela tem sido mais explorada: seja como fonte de ouro, como em Serra Pelada, que serviu para pagar parte da dívida nacional, deixando na região apenas as belas reproduções das fotografias que percorreram o mundo, mostrando a condição subumana do trabalho dos homens no garimpo; seja como geradora de energia elétrica para exportar para outras regiões do Brasil e para os grandes projetos, que a consomem a preços subsidiados, enquanto o morador da região paga pela mesma energia um preço bem mais elevado; seja como última fronteira econômica para a qual milhões de brasileiros têm acorrido nas últimas décadas, com vistas a fugirem da persistente crise econômica do país, buscando na Amazônia um destino melhor (o que, infelizmente, poucos encontram).
E, se poucos migrantes têm conseguido ascender socialmente no novo lugar de destino (a Amazônia), em compensação, devido à histórica política de abandono das classes pobres pelo Estado brasileiro, a região vem se convertendo desde as últimas décadas num espaço onde se registram o conflito no campo, a miséria urbana e o desperdício de recursos naturais. Embora seja, talvez, a maior província mineral de todo o planeta e produza ferro e outros minérios, ajudando o país a manter sua balança comercial, pouco se tem beneficiado das exportações em geral, já que a maioria dos impostos não fica retida na região.
Com base no texto acima sobre a Amazônia, comente a seguinte afirmação: "Ao longo de sua história, a Amazônia tem gerado sempre mais recursos para fora do que tem recebido como retorno; tem sido, permanentemente, um lugar de exploração, abuso e extração de riquezas em favor de outras regiões e outros povos".
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Ano letivo 2010 III unidade
Estamos iniciando uma nova unidade, e trabalharemos com um blog. Postem nos comentários o que vocês esperam desta atividade e o que gostariam de ler e assistir no blog. Abraços.